Dia dos namorados. Talvez o favorito de todos, ou não. Como definir este dia? Será que a troca de presentes é realmente o que importa? É o que parece... Escrever um texto sobre esse assunto é estranho, pois nunca tive relações para definir essa data especial para vários “pombinhos” que rodeiam nosso sistema solar e até mesmo para vários “pombinhos” que brigam por um único alimento.
Podemos relacionar o amar com conhecimentos e com nosso mundo real. Como? Vamos analisar o verbo. Amar. Encontra-se no infinitivo, certo? Amar: infinito, sem limites e barreiras. Ligação idiota, porém, ‘existente’. Encontramos como definição: o namoro é uma instituição de relacionamento interpessoal não moderna, que tem como função a experimentação sentimental e/ou sexual entre duas pessoas através da troca de conhecimentos e uma vivência com um grau de comprometimento inferior à do matrimônio. Chegamos à conclusão clara de que para o ‘namoro’ ser cultivado, precisamos ter bastante intimidade e principalmente: respeito – coisas que estão difíceis de encontrar atualmente. Juro que não gostaria de entrar para o lado pessoal, mas é impossível.
Exatamente hoje estou procurando explicações para não estar ao seu lado. Pode ser que se ocorresse algo entre nós, já poderia ter acabado. Aliás, são dois anos não é? Exatamente hoje estou me redimindo, e você nem sabe o que se passa no meu coração. Só um ‘oi’ não é suficiente... Gostaria de qualquer jeito, mudar o passado. Admito que tenho outros “amores” já que sou uma menina um tanto confusa, mas neste momento é com VOCÊ que eu gostaria de estar, de compartilhar meus segredos e até as coisas fúteis, rir/sorrir dos meus sonhos e pesadelos, brincar de cócegas como antes e juro que dessa vez iria amar ao invés de falar “para amor” e morrer de vergonha por soltar “amor” sem querer. Hoje a dor de não te ter está inundando meu coração tão inóspito. Sei que meu sentimento está na cara. Mas não tenha medo, pode vir e aí não teremos medo de ser feliz. Se essa timidez deixasse, te abraçaria até o mundo parar e enquanto isso rezaria para não isso não ocorrer NUNCA. Já ensaiei muitas palavras, tenho muitas verdades para contar; procurei, procurei: não tem outra saída. A dor de te ver(principalmente quando está com outra) e ter quase certeza que jamais será somente meu, fixou em mim muito medo e fez com que esse medo se tornasse uma dor incontrolável internamente. O tempo foi o culpado disso tudo, sei que não foi você. Talvez sou mais culpada do que você. Mas ele não curou a emoção de te ver passar ou de saber que está no mesmo lugar que eu – não classifico como bom ou ruim - e já não luto contra isso. VOCÊ se tornou tão essencial para mim, que até mesmo o meu ser em geral não aceitaria te tirar de mim. É real. É sagrado. É amor.
“ É incrível a solidão que você pode sentir em meio a um mar de gente, a vida cheia de promessas sem cumprir, cheia de sonhos rasgados e ilusões perdidas. Um dia voltei a acreditar, com um sorriso aprendi a sonhar, mas hoje não encontro a magia... Hoje não encontro motivo pelo qual viver, me sinto tão pequena em um mundo tão grande e no seu mundo já não sou ninguém... É incrível como o amor voa e não deixa rastro, só lágrimas que vão atrás dele, e me sinto morrer, dói tanto meu coração e não tem jeito de encontrar você... Venha logo, por favor.”
Um mar de gente, Dulce Maria
Escrevi isso para todos verem como é bom ter alguém ao seu lado, principalmente quando é recíproco. Apesar de tudo, não guardo mágoas dessa pessoa que eu tanto escrevo. Ah, feliz dia dos namorados para todos os pombinhos liiiiiiiiiiiiiiiiiiindos desse planeta, felicidades!
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