terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nostalgia, nostalgia, nostalgia



Hoje parecia ser um ótimo dia para descançar, dormir a tarde inteira e ter sonhos para o fim de semana. Coloquei a cabeça no travesseiro e me enrolei no cobertor, como um bebê, mesmo não estando frio. Demorei um pouco para chegar num delicioso sono, até que... O telefone toca. No mesmo instante atendi e não era pra mim. Voltei-me ao jeito que estava antes, fechava os olhos e mesmo assim, não adiantava. Pegar no sono de novo estava difícil, mesmo o convencendo de que precisava dormir! Então parei para pensar, pensar na vida, ao invés de contar os míseros carneirinhos.
De repente, bateu uma nostalgia sinistra até. Comecei a lembrar das pessoas que não posso mais ter, conversar e nem ao menos, chegar perto. Resumindo: pessoas que já se foram, infelizmente.
Depois comecei a chamar a tal da nostalgia de a louca, pois para chegar do jeito que ela chegou, era loucura. Deu saudade do tempo em que não entendia nada da vida, que a morte era como um brinquedo que não ganhei - já que agora entendo o sentido da vida e consequentemente, o da morte -, e que ela era somente um parque de diversões, onde tudo era festa.
E agora estou me perguntando o motivo de escrever um texto tão sem nexo como esse. Sei lá, talvez a nostalgia tomou conta de mim antes, vai saber. Ah, dane-se! Maldita nostalgia que me faz repetir e usar seu nome toda hora...

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